Powered By Blogger

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pensando...

Dia desses estive pensando com meus botões, quem será que inventou o termo “felicidade” e ao mesmo tempo pensando com os mesmos botões da blusa velha, o desafio que nos é ser feliz. Um tempo, ainda na adolescencia eu cria que quando a gente era feliz de alguma maneira ficávamos individados com a vida. Esse “grilo” durou anos na minha cachola e rendeu umas canções até, mas depois isso passou, ainda bem. Tem uma canção, que não lembro o autor diz: ser feliz, o melhor lugar é ser feliz, o melhor é ser feliz. Mas, my god, como ser feliz nos dias atuais, com a violência não só urbana, mas nos campos também, de trigo ou de futebol, com a desigualdade social que permeia séculos e a subordinação, a subjugação, os desejos sublimados. Ufa. ....É tanta, essa demagogia é tamanha, como dizia o poeta Mário de Andrade, ao se referir ao nosso, hoje esgoto da cidade, o Rio Tietê. Buscamos a fé e a fé foge de nós justamente porque Deus talvez se canse de todos nós, feche o paraíso e vá dar uma volta em outras esferas estelares que não a nossa. O Hubble provou isso de distâncias em que passeia pelo além das galáxias conhecidas por nossa vã sabedoria, por que não. E ficamos aqui sós, essa multidão humana isolada entre ocenaos ora se explodindo, ora se atirando ora cometendo crime na mais bucólica e póetica intimidade de uma cozinha ou sala de aula. Cê tem uma solução pra tudo isso? Salva-nos a poesia, a música, a arte e devemos urgentemente trazer tudo isso pra dentro de nossa cabeça, pra que povoem o nosso sangue e nos transforme urgentemente em algo aproveitável, digno de propagação, expansão, multiplicação. Eu não quero voltar ao útero da mãe Terra eu creio que com seus exemplos a mãe Terra nos ensinou e nos ensina a sermos mais naturais sim, reais, palpáveis, sermos porque não humanos melhorados, refeitos, recriados, recauchutados. Humanos humanos onde essa Humanidade faça sentido para continuar existindo. Para que a mãe terra não fique brava conosco e nos mande logo à ponte que caiu, com maremotos, tsunamis, terremotos ou seja lá o que for de revolta do clima e da terra para nos dizimar de vez. Concorda?