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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ESCRAVO, ESCREVO

I.

Um demônio de pica dura
Toca flauta
Meu amigo que não está
Ronca na sala.

Os seres saem de onde estão,
Vão.

As ruas estão violentas,
Andas a pé?
Choras a morte de quem?
De quê?

Perceba que a matéria e nada
E que uma música, como diz Cecília,
Toca ao longe.
E bem cedo o velho sol vai nascer,
Crê.
Cinco milhões de vezes mais.

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