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quinta-feira, 17 de março de 2011

A PROCURA

Procuro na sala
Tu não estas,
Procuro no quarto
Já passou por aqui.
Na cozinha;
As sobras da mesa denunciam:
Por aqui já passou.
E eu que vim aqui
Para dizer quero-te
E mais uma vez, te quero.
Mas no jardim nem sombra tua
No telhado o gato parado
(na leveza desse momento)
não verbaliza uma idéia de teu paradeiro
nem cá embaixo,
o cãozinho que transita pela casa, arfando
(como quem ladra pra mim)
perguntando:
- estas só?
- No que eu respondo de pronto:
- Sim.

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