De palavra na boca.
Um rosto que se instaura na tela
Sois bela, sois bela.
Quero afinal a tarde
Entre gerânios e credos
Solfejas pois, nua no salão vazio.
Mãos atadas ao labor
Decorrem versos e por si, dor
Poeta de profissão
Respira fundo num fulgor
E vaga com a lua pálida lá fora
Nos céus da tarde.
Quer o fogo
E ao mesmo tempo paz
Tanto faz,
Guerras, fogo, acordo
Dança consigo mesmo
A sombra
Deixar estar num avermelhado
Inexplicavelmente belo.
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