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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poeta, um clamor.

Hei, poeta!
Dá-me um pouco de tua poética
Sem fios,
Da vertente sonora
Do teu mais complexo buscar
Nas escolas literárias, uma saída
Na musicalidade, um pulsar.

Hei, poeta!
Dá-me um pouco de oxigênio
Pela boca
E dos póros faça-me inflar o pulmão,
Como quem se expressa na pressa
Sentidos sentimentos, ora essa,
Porque não?
E que movem o inanimado
E desperta o distraído
Recompõe dos esquecidos
O furor de uma Nação.

Hei, poeta!
Queres me dizer de uma vez
Uma ou duas palavras
E que na insensata embriaguez
Possa eu mastigá-las
E por acaso e num breve instante
Ora, ora
Ver, das trevas profundas
A mais brilhante aurora.


Hei, poeta!
Ouça bem o que lhe digo
E se escrevo em palavras
Neste endereçamento inexato,
busco contato contigo
Poeta!
Personagem da pura imaginação
De idealização.


Hei, poeta!
Dá-me aquilo que não cessa
Futurologias
Planetas inabitados
Siber conexões
Claves, apoio
Notas musicais

Hei, poeta!
Por que não ouves meu pedido,
Uma vez mais,
Eu leitor aturdido
Carente de rimas quentes
E de métrica tão irregular
Qual ar
Conspirações absurdas
Contradições obtusas
Preleções sem sentido

Hei, poeta!
Atenda ao meu pedido.

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