Powered By Blogger

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

UM GOSTO

De palavra na boca.
Um rosto que se instaura na tela
Sois bela, sois bela.

Quero afinal a tarde
Entre gerânios e credos
Solfejas pois, nua no salão vazio.

Mãos atadas ao labor
Decorrem versos e por si, dor
Poeta de profissão
Respira fundo num fulgor
E vaga com a lua pálida lá fora
Nos céus da tarde.

Quer o fogo
E ao mesmo tempo paz
Tanto faz,
Guerras, fogo, acordo
Dança consigo mesmo
A sombra
Deixar estar num avermelhado
Inexplicavelmente belo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário