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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

VEJO-TE TÃO FEMININA

Cuidando das tuas coisas,
Guardando algumas peças de roupa:
Toalha, meia, calcinha.

Vejo-te tão menininha
Apesar do tempo já marcar a tua face,
E tuas coxas não serem tão roliças
Como antigamente.

Estais aqui na minha frente.
Mulher, fêmea, presente.
Completando todos os meus momentos,
Realizando os desejos que eu, quase humano, tenho.

E se é porque te beijo assim mil vezes,
O maior dos desejos seria eternizá-la;
Pelo menos em minha mente.
Como isto, não creio possível,
Deixo então, contigo, meu humano amor
E que ele fique gravado
Nos autos do eternamente.

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